É tudo tão estranho...

segunda-feira, 25 de junho de 2007


Sabe, é tudo tão estranho pra mim, tão novo. É como querer parecer alguém que eu não sou pra agradar as outras pessoas que sempre esperaram tanto de mim.

E o pior de tudo é que eu não sei bem como explicar pelo que eu estou passando, e eu desconto isso nas outras pessoas, principalmente no Luis, as vezes, e isso me faz ficar mais mal ainda. Porque a culpa não é de ninguém se não única e exclusivamente minha. E as pessoas grandes sempre necessitam de explicações, e isso me faz pesa como uma pressão interna que me empurra pra baixo e me reprime. Isso não é legal. Eu só queria ter a minha vida, não necessariamente não dar satisfações a ninguém, mas que pra essas pessoas que tenho que dar satisfações, que elas ao menos procurassem me entender, ou ao menos ainda me respeitar... Eu sou ser humano! Eu tenho as minhas escolhas, os meus erros, os meus defeitos, mas tenho também as minhas qualidades. Por que é tão difícil alguém esquecer por um dia dos defeitos do outro e resaltar as qualidades pra que essa pessoa possa se sentir melhor, mais motivada?! É pedir muito? Gente, eu tenho só 18 anos! Sim, isso pra mim é muito pouco em termos de responsabilidade. Tá que eu acabo de entrar em uma contradição tremenda (e é isso que me deixa maluca!) porque se eu quero mais liberdade eu tenho que assumir mais responsabilidades, isso é óbvio. Mas num é bem essa a questão. Meus pais também já tiveram 18 anos, provavelmente já passaram pelo que eu passei, deveriam me respeitar. Porque cobrar tanto assim de nota?! Calma! Eu ainda não me adaptei! Eu só quero que as pessoas entendam meu tempo, ou respeitem ao menos. Ninguém é igual a ninguém, e é justamente essa a graça do mundo. É justamente essa a beleza do meu namoro. É justamente isso que une o eixo do mal... O princípio primordial da vida não é que somos todos diferentes? (Sim, porque ninguém tem a mesma sequência genética - acho que é isso - que ninguém.) Eu sei que eu falo isso tudo mas também não entendo nem respeito as diferenças de algumas pessoas as vezes, isso é fato. Errar também é humano. Mas não errar quando você chega a um ponto de deixar o próximo mal. Tá que essas pessoas que me deixam assim provavelmente nem sabem que a fazem, tá que eu sou passiva demais e daqui a meia hora vou esquecer tudo isso. Mas pelo menos a intenção de me aliviar foi válida. =)

Por fim, eu disse disse mas tudo se resumo em: eu tento culpar os outros pela minha angústia o que nem sempre é verdade.

Fim.

i-Morais

1 comentários:

Anônimo disse...

Você não tem culpa, a culpa é uma forma de se pre-julgar, de se sentir repreendida por algo que teoricamente na sua visão foi errada. Nem sempre tudo que considera errado é realmente errado, pode ser certo. Quando se tenta se erra, quando não se tenta, você não sai do lugar. Se sentir culpada por errar é simplesmente estar errada.

Estou errado? ^^

Lov You!!!
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